Observatório: Democracia Digital e Governo Eletrônico

Observando o twitter

  • Governo eletrônico
  • Inclusão digital
  • Sociedade do conhecimento

Observando pelos mapas

  • Conselhos de Segurança Pública em SC
  • Defesa Civil no Brasil
  • Instituições de Saúde Pública
  • Instituições de Segurança Pública em Santa Catarina
  • Postos de Coleta de Resíduos
  • Promotorias de Justiça em SC
  • Órgãos Ambientais de Fiscalização

Observando as bibliotecas digitais

  • Cairn - francês

Projetos do grupo

  • Repositório de trabalhos
  • Projeto Mapas observatório
  • Revista Democracia e egov

Projetos de pesquisa

  • Aírton José Ruschel
  • Edson Rosa Gomes da Silva
  • Egon Sewald Junior
  • Giovani de Paula
  • Juliano Tonizetti Brignoli
  • Marciele Berger Bernardes
  • Marcus Vinicius A S Ferreira
  • Paloma Maria Santos

Postagens do grupo

  • Geovana (16)
  • Giovani (25)
  • Grasiela (8)
  • Juliano Brignoli (7)
  • Lazzari (2)
  • MarcusVinicius (10)
  • RUSCHEL (82)
  • STRAPAZZON (29)
  • aires (69)
  • cella (5)
  • edson (44)
  • egon (7)
  • golin (5)
  • helio (19)
  • marciele (20)
  • paloma (18)

Observatório do governo eletrônico


Novo portal: http://egov.ufsc.br/portal/


Seguir no twitter: http://twitter.com/#!/observaoegov

29 de nov. de 2008

Por que é difícil fazer o verdadeiro ”Governo-eletrônico”




Em grande síntese, podemos dizer que as diferentes entidades públicas desenvolvem (em um mix que depende de cada particular entidade) essencialmente duas funções:

1) fornecem “serviços públicos” a algumas categorias ou à totalidade de cidadãos; e

2) “governam” coletividades (territorialmente ou setorialmente definidas), promovendo e garantindo o interesse coletivo (em relação a saúde, educação, segurança, habitação, ambiente, etc.), assim como são, em última instância, concretamente determinadas e acordadas pelos próprios cidadãos (através da sua participação – em suas várias formas – na “política”).

É óbvio que entre as duas funções há uma ligação, em particular a primeira função é instrumento a serviço da segunda, entretanto, é também verdade que a função de governo não se esgota especificamente no fornecimento (em particular, direto) de serviços públicos. Reduzir a essência da função de governo à prestação de serviços (ainda que públicos) seria como reduzir os cidadãos a consumidores (ainda que também de serviços públicos).

Às funções citadas, podemos acrescentar uma terceira, que cada Administração deve de qualquer forma desenvolver, que é aquela de “administrar a si mesma” (incluídos – obviamente – os relativos “atos”: tautologicamente poderia-se dizer que uma Administração existe enquanto executa “atos administrativos”!).

Portanto, as Administrações Públicas modernas, que sempre prestaram “serviços públicos” de várias naturezas, às vezes também de natureza informativa (pode-se pensar nas mais variadas certificações), desde quando tem estado disponível a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), elas a têm utilizado de forma progressiva, seja para fornecer serviços de natureza informativa, seja de forma mais geral para dar apoio e favorecer o fornecimento e o aproveitamento dos serviços públicos (ainda que simplesmente favorecendo a um conhecimento personalizado e atualizado dos mesmos).

Em medida muito pequena – até o presente momento – a TIC tem sido utilizada para dar apoio e melhorar a função de governo (nos dois sentidos, seja em relação à coletividade governada quanto por parte dela). Estranhamente, há algum tempo, a utilização, especialmente “a de forma inovadora”, da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na Administração Pública está englobada sob o rótulo de “Governo-eletrônico” (eGovernment), dando então a impressão (se não a ilusão) de um autêntico salto de qualidade (de eficiência e eficácia) no exercício da função de governo por parte das diferentes Entidades Públicas.

Na realidade, na maioria dos casos até agora, e na melhor das hipóteses, o que aconteceu e continua acontecendo é somente uma potencialização e melhoria no fornecimento e no aproveita mento dos serviços de interesse público. É de se perguntar se estamos diante somente de um (perdoável) equívoco terminológico (bastaria substituir e-Governo por e-Administração) (Governo-eletrônico por Administração-eletrônica), ou mesmo de uma operação ideológica (aquela de transformar o cidadão em um simples “consumidor”, e então toda a política em um processo “consumístico”, isto é, na escolha – com o voto – por parte de cada indivíduo particular, de quem, entre os vários políticos e seus respectivos partidos, lhe “oferece” os serviços que individualmente mais os interessam, eliminando completamente a “velha” idéia – que nos remete a Aristóteles – que diz que o bem-estar individual é fruto sobretudo do bem-estar da “cidade”). Este artigo quer dar uma contribuição de enquadramento teórico e metodológico para que a TIC, as “novas” tecnologias da informação e comunicação, e as correspondentes inovações organizacionais na Administração Pública sejam, e sobretudo possam ser, um verdadeiro instrumento de Governo-eletrônico, no sentido pleno da palavra.

Este texto é a introdução do artigo Por que é difícil fazer o verdadeiro ”Governo-eletrônico”, publicado na Revista Produção, v. 15, n. 3, p. 300-309, Set./Dez. 2005.

Para ler o artigo na íntegra, acesse: http://www.scielo.br/pdf/prod/v15n3/v15n3a01.pdf

Postado por Carlos Luiz Strapazzon às 23:07
Marcadores: STRAPAZZON

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Links vinculados ao grupo

  • professorando
    Novo portal do professorando
  • e-judiciario
    Maratona PJe
  • Encontro de Governo Eletrônico e Inclusão Digital
    Investasi Tepat Untuk Anak
  • buscalegis
    FRANÇA - Peculiaridades jurídicas do comércio eletrônico
  • Complexidade, conhecimento e sociedade em rede
    NOVO PORTAL da disciplina complexidade, conhecimento e sociedade em rede
  • Laboratório de Informática Jurídica
    NOVO PORTAL da disciplina informática jurídica
  • Biblioteca 325
    NOVO PORTAL da biblioteca do grupo
  • Projetos 325

Disciplinas

  • Disciplina egov 093 (50)
  • Disciplina egov 102 (17)
  • Disciplina egov 103 (25)
  • disciplina egov 092 (34)

Alunos

  • AnaLuisa (4)
  • Angela Iara Zotti (2)
  • Claudia (6)
  • Claudia Bueno (4)
  • Eloi Yamaoka (9)
  • Grasiela (8)
  • Isabela (2)
  • José Paulo (2)
  • Juliano Brignoli (7)
  • Katia (8)
  • Leonor (5)
  • Liz Lanzoni (16)
  • Michella (1)
  • Vanessa Barros (3)
  • canut (5)
  • carla (8)
  • christiano L (3)
  • eloise petter (6)

Eventos

  • Alagoas Digital (4)
  • CONPEDI (2)
  • EVEGOV (7)
  • JAIIO (6)
  • cebit (1)
  • ciawi (1)
  • congesp (1)
  • dexa (1)
  • eges (1)
  • egovis (1)
  • epart (1)
  • eventos (57)
  • fcrc (1)
  • iadis (3)
  • ifip (2)
  • keod (1)
  • sieci (1)
  • subtech (1)
Tema Simples. Tecnologia do Blogger.