O BI responde à chamada da Transparência Governamental

Aírton José Ruschel

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O governo dos EUA, dentro das promessas políticas do presidente Obama, instituiu o Recovery Act, ou o plano de recuperação, onde serão investidos 787 bilhões de dólares em estímulos para a economia americana. Este mesmo ato estipula a criação de uma metodologia contábil (accountability) para mapear estes investimentos, bem como a formalização de uma “equipe de transparência e accountability da recuperação”.
O especialista em Business Intelligence (BI) Doug Henschen afirma que esta transparência irá necessitar do uso de muita tecnologia. Serão usadas ferramentas de dashboard, relatórios e métricas de desempenho chave (indicadores), bem como, balanced scorecard e ferramentas de planejamento. Um modelo de investimento foi desenvolvido para determinar quanto dinheiro cada estado irá receber, e este montante irá determinar os indicadores a serem medidos e quantos empregos terão que ser gerados no estado.

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Seguindo as orientações governamentais, empresas de informática que comercializam soluções de BI estão criando e disponibilizando interfaces que utilizam dashboards para os gestores dos sistemas e para o cidadão. A Microstrategy disponibiliza um modelo interativo. A Actuate desenvolveu um modelo que usa Scorecards de Sustentabilidade.
Dashboard (quadros) de informação são ideais para este tipo de atividade, pois eles possibilitam mostrar grandes volumes de informação de forma intuitiva e num formato gráfico, que permite ao cidadão analisar e avaliar como o dinheiro dos impostos está sendo gasto.
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O Ato de Recuperação pretende criar 3,5 milhões de empregos, modernizar 75% das “piores” pontes e rodovias, modernizar 75% dos “piores” prédios públicos federais quanto à eficiência de energia. Isto tudo dentro de dois anos.
O governo dos EUA está frente ao maior esforço de e-government em busca de prestação de contas e transparência, até hoje. E além disto, conforme Doug Henschen, é um grande projeto de BI, que dentro de poucos anos poderá provar, ou não, se isto tudo é coisa de um governo inteligente.

Fonte: Site intelligententerprise

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