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15 de jun. de 2010

Possibilidades Democráticas Virtuais – Perspectivas da Democracia Via Internet

James S. Fishkin no livro Internet e Política – teoria e prática da democracia eletrônica discute as formas como a democracia pode acontecer através da internet, suas características, vantagens e defeitos. Este artigo e suas referências podem contribuir como fonte para grupos que trabalham na questão da democracia virtual.

Para fundamentar as forma de democracia virtual o artigo inicialmente define “o que” deve ser coletado da opinião pública. Nesta classificação pode ser coletado do cidadão dois tipos de opinião: bruta ou refinada. Opinião bruta é aquela tomada sem que haja uma reflexão sobre o assunto em questão. E opinião refinada é aquela onde o cidadão expressa sua posição após refletir sobre o tema em questão, discutir com outras pessoas e ponderar os pontos prós e contras.

Aqui fica uma importante questão para reflexão: até que ponto e de que forma a internet poderá contribuir para que o cidadão emita opiniões refinadas? Sabemos que a internet (para os que podem) facilita o acesso e disseminação da informação, porém qual a qualidade da informação disponível na internet? Para este cenário seria importante que o cidadão tivesse informação de qualidade e imparcial, porém não apenas isto, a informação precisa ser concisa, pois a maioria das pessoas não está disposta a gastar (ou investir) muito tempo para a tomada de decisão de decisão em questões democráticas.

Com base nisto, um ambiente de democracia virtual deveria fornecer informações para a tomada de decisão do cidadão, garantindo a procedência, imparcialidade e concisão das informações, caso contrário o sistema fará a coleta de opinião bruta e correrá o risco de fornecer resultados inadequados para a coletividade.

Outro ponto que Fishkin analisa para categorizar as possibilidades de democracia virtual é “quem” deve ser consultado sobre determinados temas. O artigo define dois tipos de “quem”: o filtro e o espelho. Temos um público de filtro quando participam da decisão apenas os cidadãos considerados “mais capacitados”. Neste caso o público mais capacitado é responsável por ouvir a opinião de todos e filtrar a decisão considerando o que eles mesmos acham ser melhor para a coletividade. Já o público espelho consiste de uma representação em miniatura do povo. O espelho deve ter representantes de todos os níveis sociais, segmentos, comunidades e etc, independente de sua capacidade de analisar em profundidade os temas propostos.

Considerando os dois aspectos da democracia virtual expostos acima: “o que” e “quem”, qual modelo encontramos com mais freqüência na internet? E qual modelo seria o mais ideal e possível de ser implementado? Muitos ambientes de democracia virtual são baseados em enquetes, sendo assim coletam opiniões brutas e não formam nem filtro e nem espelho, ou seja, não podem ser considerados representativos. Outros ambientes baseados em listas de discussão podem auxiliar no refinamento das opiniões, porém são baseados geralmente na opinião de outros participantes da lista, ou seja, a informação para o refinamento da opinião algumas vezes não oferece a qualidade necessária.

Um ambiente interessante de democracia virtual primordialmente deveria fornecer informações adequadas (corretas, imparciais, etc) para o refinamento da opinião pública. O mesmo ambiente também deveria possibilitar a escolha de uma abordagem representativa de opinião, seja ela filtro ou espelho (considerando suas respectivas vantagens e desvantagens).
Postado por Paulo Silva às 11:14
Marcadores: doutorado, e-democracia, paulo silva

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